terça-feira, 14 de maio de 2013

Levante do Gueto de Varsóvia

Soldados revistam judeus em Varsóvia

Todos nós ficamos horrorizados com as barbaridades ocorridas durante a Segunda Guerra Mundial. Ao assistirmos filmes ou lermos textos que demonstram o sofrimento sentido por judeus que perderam parentes e amigos, nos sentimos impotentes diante de tanto sofrimento. Ao pesquisar sobre o "Lavante do Gueto de Varsóvia", percebi algo que não havia notado antes. Os judeus também sentiam essa impotência, não só sobre o controle da própria vida, mas também pela forma que morriam. Eles queriam morrer como homens livres (já que "viver como homens livres" era uma utopia). Foi diante desta linha de pensamento que aconteceu a mais heroica resistência contra os nazistas. 

O gueto, localizado na capital da Polônia, Varsóvia, existia desde 1940, e abrigava cerca de 400 mil judeus. Infelizmente, o destino de quem morava nestes guetos era a deportação e então a morte. Segundo informações da Wikipedia, entre os meses de julho e setembro de 1942, cerca de 300 mil habitantes foram exportados para o o campo de concentração de Treblinka
Deportação dos judeus


No início de 1943, restando apenas 60 mil habitantes, o responsável nazista Heinrich Himmler ordenou a dissolução definitiva do Gueto de de Varsóvia. Foi então que centenas de jovens, tomados por um espírito heroico, decidiram se opor aos mandamentos nazistas. Todos sabiam que estavam em desvantagem, sem armas, sem comida, sem condição alguma de saírem vitoriosos. Eles lutavam por um ideal. 


Resistência judaica

Mesmo assim, em 18 de janeiro, as tropas alemãs foram atacadas ao tentar capturar os judeus para exportação. Começava a resistência. Muitos judeus tentaram se proteger cavando esconderijos em suas casas que davam para a linha de esgoto que os levava para lugares mais seguros da cidade. No dia 19 de abril, aconteceu a batalha final. Num cenário apocalíptico, os soldados alemães iam exterminando os judeus bloco por bloco. Muitos deles optaram por cometer suicídio.
Varsóvia em chamas

Os poucos sobreviventes hoje vivem pela missão de espalhar a história dos judeus que se opuseram ao ataque alemão. O portal Terra.com traz uma entrevista muito interessante com uma das sobreviventes  que deve ser lida por todos aqueles que, assim como eu, se sentiram emocionados com os heróis que morreram numa batalha desumana.


Fontes: 



*Escrito  por Vanessa Beraldo

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