domingo, 26 de maio de 2013

O FIM DO TERCEIRO REICH

Depois de anos de lutas, a guerra no velho continente estava prestes a acabar

Os anos passaram e a luta no continente europeu continuou, os aliados mantiveram suas vitórias sobre o Eixo, o 9º exército americano capturou Monchengladbach em 1º de março de 1945 e no mesmo mês os russos ocuparam Colônia e ficam mais próximos do porto alemão de Stettin. Aviões americanos bombardearam uma parte da cidade de Tóquio, no Japão. Dias depois, em 27 de março, em uma medida desesperada os alemães lançaram sua última bomba V-2 contra a Inglaterra. No dia 29, o exército americano capturou Frankfurt, ao mesmo tempo que começou o bombardeio de Okinawa, Japão.
Em 1º de abril, o 1º e 9º exércitos americanos fizeram sua junção em Lippstadt, completando o cerco do Ruhr. Depois de       quatro dias, a Hungria foi libertads dos alemães. No dia 12, o presidente americano Roosevelt morreu, sendo substituído pelo vice, Harry Truman. Dez dias se passaram e as forças russas iniciam um ataque a Berlim. No dia 29, representantes do exército alemão assinaram as condições de redição, mas as hotilidades só acabariam no dia 2 de maio. No último dia de abril, Hitler se suicidou no bunker da chancelaria, enquanto as forças russas chegaram ao edifício do Reichtag.

Fonte: 
O Portal da História
*Escrito por Lucas Valério

sábado, 25 de maio de 2013

Batalha do Golfo de Leyte

Em 23 de outubro iniciou-se a Batalha do Golfo de Leyte, a maior batalha naval da história contemporânea. Aconteceu em torno da ilha de Leyte, nas Filipinas, entre o Japão e os Aliados.

As quatro áreas da Batalha do Golfo de Leyte,
em cada uma delas houve uma batalha naval
A batalha foi uma campanha naval dividida em quatro batalhas correlatas: Batalha do Mar de Sulu, Batalha do Estreito de Surigao, Batalha do Cabo Engaño e Batalha de Samar.

Os objetivos dos Aliados ao invadirem a ilha de Leyte era cortar a ligação e as linhas de suprimento entre o Japão e o resto de suas colônias do Sudeste Asiático, principalmente o fornecimento de petróleo para a marinha japonesa. Os japoneses, por sua vez, reuniram todas as suas principais forças navais que ainda estavam na guerra para reprimir o desembarque das tropas aliadas, mas falharam em seu objetivo, sendo derrotados e sofrendo pesadas baixas.

A Batalha do Golfo de Leyte foi o último grande confronto naval da II Guerra Mundial, porque após sua derrota a Marinha Imperial Japonesa não mais teve condições de colocar em combate uma força naval significativa, e sem combustível para seus navios restantes aguardou pelo fim da guerra ancorada em suas águas territoriais. Foi em Leyte que aconteceram, pela primeira vez na guerra, os ataques suicidas dos aviões kamikaze japonês, contra a frota norte-americana no teatro da Guerra do Pacífico.

A frota japonesa não foi destruída em Leyte, porém sua derrota em defender as águas Filipinas permitiu que ficassem longe dos recursos petrolíferos e ao alcance dos bombardeios americanos, abrindo caminho para a invasão de Iwo Jima e Okinawa.


A Batalha terminou em 26 de outubro, com o poderio aeronaval japonês dizimado pela marinha americana.

Fonte:
*Escrito  por Larissa Godoy

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O Brasil entra na 2ª Guerra Mundial

O Brasil não é um país com um poderio militar grande, mas no ano de 1944, o país tupiniquim mostrou que sabe lutar.

Até o ataque à Pearl Harbor feito pelo Japão, o Brasil se manteve neutro na guerra, porém quando os EUA entraram na guerra, Getúlio Vargas, o então presidente, precisou escolher de que lado lutaria, e ele acabou por apoiar os Aliados.

Os 2° e 3° escalões da Força Expedicionária Brasileira (FEB) chegam ao porto de Nápoles, Itália, no dia 6 de outubro de 1944. Eles se juntaram ao 1º escalão, que havia chegado no 16 de julho.

O Brasil era representado por 25 mil homens que saíram do país e foram lutar no Teatro de Operações durante a 2ª Guerra Mundial. Mas sua importância está muito mais no desempenho de seu papel como agente de memória social da participação brasileira na guerra do que como grupo de pressão política.

A FEB entrou em combate em meados de setembro de 1944 no vale do rio Serchio, ao norte da cidade de Lucca. As primeiras vitórias ocorreram já em setembro, com as tomadas de Massarosa, Camaiore e Monte Prano. Só no final de outubro, na região de Barga, a FEB sofreu seus primeiros reveses.
                                 

CURIOSIDADES

A FEB permaneceu seguidamente duzentos e trinta e nove dias em combate. Como  comparação, temos as quarenta e quatro divisões americanas que combateram no norte da África e Europa entre novembro de 1942 e maio de 1945, das quais apenas doze estiveram ininterruptamente mais dias em combate que a divisão brasileira.
General alemão se rendendo à FEB

Antes da rendição das forças alemãs ser oficializada a 2 de maio de 1945, a 148ª divisão foi a única divisão alemã capturada integralmente, incluindo seu comando, por uma força aliada ( no caso, a 1ª Divisão Brasileira ) durante toda a campanha da Itália. Pois desde a invasão da Sicília em julho de 1943 até a ofensiva na primavera de 1945, todas as demais divisões, independente das perdas sofridas, conseguiram se retirar ao norte sem se renderem.

“Soldaten ergebt euch ihr seid umringt”
(Soldados, se rendam, vocês estão cercados)
Durante a tomada de Montese (abril de 1945) houve uma homenagem singular prestada a três soldados brasileiros que, em missão de patrulha, ao se depararem com toda uma companhia do exército alemão, tendo recebido ordem para se renderem, se recusaram e morreram lutando. Como reconhecimento à bravura e à coragem daqueles soldados, pela forma como combateram, os alemães os teriam enterrado em covas rasas e, junto às sepulturas, colocado uma cruz com a inscrição "drei brasilianischen helden" (três heróis brasileiros). Eram eles: Arlindo Lúcio da Silva, Geraldo Baeta da Cruz e Geraldo Rodrigues de Souza. Existe hoje no pátio de formatura do batalhão a qual pertenciam um monumento que os reverencia.
Fonte:
Wikipédia

*Escrito por Larissa Godoy


quarta-feira, 22 de maio de 2013

O Começo do Fim da Guerra


Uma guerra não é feita só de batalhas. Muito mais importante é a estratégia usada por trás de cada investida. A Batalha da Normandia foi a cartada de mestre para o grupo dos Aliados. 

Para entendermos melhor esta história, precisamos voltar um pouco no tempo. Em 1940 o território europeu sofreu invasões nazistas por todos os lados. A França não ficou de fora. Seu território (estratégico) foi tomado por soldados nazistas que ali se instalaram e ficaram por muito tempo.

Local onde travou-se a Batalha
Em 1943, os Aliados planejavam um ataque ao território Alemão, mas, pelo difícil acesso, achavam que fosse impossível. Porém o militar inglês Frederick Morgam começou então a arquitetar um plano de ataque pelo litoral.  No mesmo ano, ele apresentou tal plano, com o nome de Operação Overlord. Tratava-se de um ataque ao território francês pela praia da Normandia, no ano seguinte.

Hitler e o comandante do exército alemão, Rommel, desconfiavam do plano dos Aliados, mas divergiam quanto ao local do ataque.  Pode parecer uma falha boba, mas custou ao Führer mais caro do que podia imaginar.

Muralha do Atlântico
O dia do ataque foi 6 de junho de 1944, mas antes mesmo do Dia D, como ficou conhecido, os pára- quedistas e bombardeios aéreos e navais já haviam chegado. A defesa dos nazistas era a chamada “Muralha do Atlântico”, que havia sido recém construída. Porém, tal muralha não obteve muito êxito em impedir a entrada dos mais de 185.000 homens e 20.000 veículos aéreos, marítimos e terrestres.

As ações da batalha foram divididas por praias. “Americanos atacaram Utah e Omaha enquanto anglo-canadenses atacaram Juno, Gold e Sword”, segundo o site Info Escola. Estas divisões estratégicas foram um motivo a mais de tal ataque ter dado certo. Logo, apesar da fortíssima resistência nazista, os soldados foram invadindo o território francês terra adentro.

Tropas desembarcando
A Batalha de Normandia é conhecida por ser o maior ataque anfíbio da História.  Foi, em verdade, “o começo do fim da guerra”. Depois dele, o exército de Hitler foi duramente pressionado e perdeu as suas forças aos poucos. Com esta batalha, podemos aprender que muito maior que a força física é a força estratégica, e é nela que devemos apostar. 

Fonte:

*Escrito por Vanessa Beraldo

terça-feira, 21 de maio de 2013

Navio alemão x Bombardeiro inglês


Tirpitz (couraçado)

O nome Tirpitz (navio alemão) vem do almirante Alfred von Tirpitz e sua construção começou em 2 de novembro de 1936, sendo concluída em fevereiro de 1941. Durante este período, bombardeios britânicos tentaram impedir a construção do cargueiro, mas, sem sucesso, conseguiram apenas tardar sua finalização. 

Foi usado como uma segurança marítima pelos nazistas, intimidando possíveis ataques marítimos.
Armado com canhões 380 mm, montado em quatro torres de armadilha, era 2.000 toneladas mais pesado que seu irmão, o Bismarck. Participou de um ataque à ilha Spitsbergen, pertencente aos noruegueses e russos, sendo esta a única vez que ele atirou sua bateria principal em combate.

Os ingleses temiam um embate com o navio alemão, seus barcos eram inferiores, por isso foram inúmeros os ataques da RAF (Royal Air Force) à embarcação, que se iniciaram em 1942 e terminaram em 1944. Foi então que bombardeiros Avro Lancaster destruíram-no. Um incêndio do convés espalhou rapidamente o depósito de munição, causando uma enorme explosão. Entre 950 e 1204 pessoas morreram.

Bombardeiro Avro Lancaster

O Avro Lancaster foi o melhor e o mais famoso bombardeiro quadrimotor britânico da Segunda Guerra Mundial. Nasceu em 1941 como espólio do fracassado bombardeiro bimotor Avro Manchester. Foi um dos trunfos do exército britânico contra os nazistas, fundamentais para a derrota das tropas de Hitler.

Os 7.366 exemplares produzidos realizaram 156.000 missões, lançando 608.612 toneladas de bombas. Entre as suas missões está o afundamento do Tirpitz em novembro de 1944.

Fontes:

Escrito por Filipe Pontes dos Santos

segunda-feira, 20 de maio de 2013

[livro e filme] Operação Valkíria


Resenha do livro

Editora: Novo Século
Ano: 2009

Operação Valkíria é um livro de caráter jornalístico escrito por Jesús Hernández. Narra os fatos do dia 20 de julho de 1944, quando o coronel Claus von Stauffenberg e alguns militares alemães fizeram um atentado contra a vida de Hitler.

Stauffenberg era um homem de personalidade carismática e, com isso, conseguiu reunir figuras importantes para seu complô contra o mais cruel ditador de todos os tempos.

O autor visitou lugares importantes para tentar ilustrar como ocorreu cada atentado, cada ação do coronel e a vingança de Hitler.

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Pôster oficial em português - divulgação

Adaptação cinematográfica

Ano: 2008
Elenco principal: Tom Cruise, Bill Nighy, Carice van Houten

Sinopse: Depois de voltar da África gravemente ferido por causa de um atentado, o coronel Claus von Stauffenberg se envolve em uma conspiração que quer acabar com a vida de Hitler. O plano do grupo é pôr em prática a Operação Valkíria. 

A operação foi arquitetada com o fim de, em 20 de julho de 1944, colocar uma bomba a menos de um metro do terceiro reich. Aos poucos, von Stauffenberg vai ganhando destaque na “organização” e o plano torna forma.


Abaixo, o trailer do filme legendado em português:

Fonte:
Conhecimentos pressoais
*Escrito por Roberta Damiani




domingo, 19 de maio de 2013

Meses apertados

Janeiro de 1944. Os americanos mudam seu chefe na Itália, mandando Mark Clark para comandar o 7.º exercito, mantendo ainda o 5º exército em comando. No dia 14, o Exército Vermelho começa sua ofensiva ao norte para afastar os alemães de Leningrado (nome de São Petesburgo, de 1924 a 1991), que mantinham o cerco à cidade desde 1941. No dia 22 cerca de 50.000 soldados aliados desembarcam em Anzio, na retaguarda das forças alemãs, sob o comando do General Lucas.

Fevereiro de 1944. Forças japonesas contra-atacam Arakan (Índia). O Exército Vermelho cerca cinco divisões nazistas aos redores de Nikopol, no sul da Ucrânia. No dia 08, são confirmados os planos de invasão à Europa. No dia 18, a RAF (Royal Air Force) da Inglaterra bombardeia a prisão de Amiens na França. No dia 23, o General Lucas é destituído do comando e substituído por Truscott. Tropas americanas desembarcam no dia 29 nas Ilhas Almirantes e ocupam o aeródromo em Los Negros.

Fonte:
O Portal da História
*Escrito por Lucas Valério

sábado, 18 de maio de 2013

Conferências no Egito e no Irã

Conferência do Cairo

A Conferência do Cairo (capital do Egito) foi realizada entre 22 e 26 de novembro de 1943. Foi discutido sobre a posição dos Aliados contra o Japão e tomou decisões sobre a Ásia depois da guerra.


Os três presidentes
Estiveram presentes os presidentes dos EUA, Franklin Roosevelt, do Reino Unido, Winston Churchill, e da República da China, Chiang Kai-shek. O líder da URSS, Joseph Stálin, se recusou a comparecer, alegando que a presença do Chiang causaria provocação entre a URSS e o Japão*. Stálin se encontrou com Roosevelt e Churchill em Teerã para a Conferência de Teerã.

A Declaração do Cairo foi assinada em novembro e liberada em um comunicado em dezembro, nela continha as intenções dos aliados de continuarem impondo as forças militares até o Japão se render.

As três principais cláusulas da declaração eram:
  • O Japão será despojado de todas as ilhas do Pacífico que tenha apreendido ou ocupado desde o início da Primeira Guerra Mundial em 1914;
  • Todos os territórios que o Japão roubou dos chineses, tais como a Manchúria, Formosa e os Pescadores, serão restituídos à República da China;
  • E que "em devido tempo", a Coreia se tornará livre e independente.
* O Pacto nipônico-soviético de 1941 foi um acordo de cinco anos de neutralidade entre as duas nações; em 1943 a União Soviética não estava em guerra com o Japão, enquanto que a China, o Reino Unido e os Estados Unidos estavam.
                                                                                                                                                  

Conferência de Teerã
A Conferência de Teerã (capital do Irã) foi a primeira reunião entre as três superpotências da Segunda Guerra Mundial. Na ocasião, reuniram-se o presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, da URSS, Josef Stálin e do Reino Unido, Winston Churchill.  A conferência ocorreu entre 28 de novembro e 1º de dezembro de 1943.

Foram definidas as partilhas e  foi decidido que as forças anglo-americanas interviriam na França juntamente com a força soviética oriental, fazendo com que o cerco à Alemanha se fechasse. Falou-se ainda sobre a divisão do país e as fronteiras da Polônia, quando acabasse a guerra, além de criarem propostas de paz com colaboração de todas as nações.

Os EUA e o Reino Unido reconheceram a fronteira soviética no Ocidente, anexando a Estônia, Letônia, Lituânia e o leste polonês.

Fonte:
Wikipedia
*Escrito por Roberta Damiani

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Mussolini é resgatado por paraquedistas alemães e forma a República Social Italiana

Bandeira do novo país italiano criado por Benito Mussolini
Como vimos ontem, o fascismo foi derrubado na Itália e Mussolini foi preso em julho de 1943. Apenas poucos meses depois, em 12 de setembro, ele foi resgatado por paraquedistas alemães na Operação Carvalho.
 

Mapa da República Social Italiana
 Passaram-se alguns dias e, em 23 de setembro, fundou-se um novo país ao norte da Itália, chefiado pelo líder fascista recém-liberto. Foi devido à traição do rei italiano que se unira aos aliados e à ocupação de parte da Itália que Mussolini criou a República Social Italiana (RSI), que tinha como regime oficial o facismo. Ela também ficou conhecida como República de Saló, por ter sua capital nesta cidade. 
 
Contudo, o país, em sua curta existência (ele foi desmantelado em 29 de abril de 1945) só foi reconhecido como nação independente pelo Vaticano, Alemanha, Hungria e Japão.  


 
O hino nacional era a Giovinezza.
 
Fontes:
Metapedia
Armagedon - blog
Wikipedia
*Escrito por Emily Caroline.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Soldados de Hitler sucumbem perante soviéticos e Mussolini é derrubado na Itália


Na maior batalha de blindados da História, os nazistas foram derrotados em Kursk, na URSS.

No dia 5 de julho de 1943, iniciou-se a significante Batalha de Kursk na Frente Leste da Segunda Guerra Mundial.

A Batalha envolveu seis mil tanques de guerra, dois milhões de homens e cinco mil aviões.  Segundo conclusões modernas, 60 mil alemães morreram e outros 150 mil ficaram feridos. Já os soviéticos perderam cerca de 80 mil durante a batalha e 150 mil pessoas ficaram feridas. Somados os feridos e desaparecidos, o Exército Vermelho perdeu 500 mil pessoas, além de perder 50% de sua força de tanques durante toda a operação.

Após seis dias de intensos combates, que se concentraram perto de Prokhorovka, ao sul de Kursk, o marechal-de-campo alemão Gunther von Kluge suspendeu a ofensiva. Em 23 de julho, o Exército Vermelho obrigava os alemães a recuarem para as suas posições originais antes da investida.

Terminou-se, então, a Batalha de Kursk com a importante vitória do Exército Vermelho e o fim da iniciativa alemã.

No documentário da coleção sobre a 2ª Guerra Mundial, Battlefield, vemos como se deu a batalha, crucial para liquidar o poder ofensivo de Hitler.



Benito Mussolini
Na Itália, o governo Fascista de Benito Mussolini é derrubado, no dia 25 de julho, e por ordem do rei italiano, o líder do regime é preso. No dia seguinte, o Marechal Badoglio declara lei marcial na Itália. E no dia 28, é anunciado o fim do fascismo na Itália.

Mussolini foi um dos fundadores do Fascismo Italiano, que incluía elementos do nacionalismo, corporativismo, sindicalismo nacional, expansionismo, progresso social e anticomunismo, combinado com a censura de subversivos e propaganda do Estado. 



Fonte:
*Escrito por Larissa Godoy



quarta-feira, 15 de maio de 2013

Alemanha encurralada

Conferência de Trident

Em 12 de maio de 1943 começou a Conferência de Trident (ou Terceira Conferência de Washington) com os líderes de Estado dos EUA e do Reino Unido, Franklin Roosevelt e Winston Churchill, respectivamente.

Esta reunião foi uma estratégia dos países Aliados para destruírem os ataques do Eixo. Foram criados os ataques aéreos sobre a Alemanha, os planos para a Campanha da Itália e a Guerra do Pacífico.

No dia 27 de maio a Conferência se encerrou e os EUA e o Reino Unido colocaram em prática os ataques planejados.
 
O cerco se fecha

A partir de 1943 começa a se fechar o cerco para o Eixo e principalmente para a Alemanha. Os próprios militares alemães começam a montar um plano para assassinar Hitler. Todos querem que a guerra se encerre, mas a cega obsessão do Führer alemão não deixa que ele desista e perceba que a derrota já é certa.

Os territórios conquistados pelo Eixo estão sendo dominados pelos Aliados e as tropas estão se rendendo a eles. A força norte-americana aparece neste momento junto com a força e a inteligência britânica.

O Afrika Korps é tomado pelos Aliados na parte Norte da África, e em junho, os últimos alemães que tentavam lutar pelo território são derrotados junto com os submarinos que se retiram e encerram a Batalha do Atlântico.

O coronel Claus von Stauffenberg, após voltar machucado por conta de um atentado contra sua vida na África, anseia, com a ajuda de outros militares, colocar o Operação Valkíria em prática. A vida de Hitler corre perigo.

Fonte:
Wikipedia
*Escrito por Roberta Damiani

terça-feira, 14 de maio de 2013

Levante do Gueto de Varsóvia

Soldados revistam judeus em Varsóvia

Todos nós ficamos horrorizados com as barbaridades ocorridas durante a Segunda Guerra Mundial. Ao assistirmos filmes ou lermos textos que demonstram o sofrimento sentido por judeus que perderam parentes e amigos, nos sentimos impotentes diante de tanto sofrimento. Ao pesquisar sobre o "Lavante do Gueto de Varsóvia", percebi algo que não havia notado antes. Os judeus também sentiam essa impotência, não só sobre o controle da própria vida, mas também pela forma que morriam. Eles queriam morrer como homens livres (já que "viver como homens livres" era uma utopia). Foi diante desta linha de pensamento que aconteceu a mais heroica resistência contra os nazistas. 

O gueto, localizado na capital da Polônia, Varsóvia, existia desde 1940, e abrigava cerca de 400 mil judeus. Infelizmente, o destino de quem morava nestes guetos era a deportação e então a morte. Segundo informações da Wikipedia, entre os meses de julho e setembro de 1942, cerca de 300 mil habitantes foram exportados para o o campo de concentração de Treblinka
Deportação dos judeus


No início de 1943, restando apenas 60 mil habitantes, o responsável nazista Heinrich Himmler ordenou a dissolução definitiva do Gueto de de Varsóvia. Foi então que centenas de jovens, tomados por um espírito heroico, decidiram se opor aos mandamentos nazistas. Todos sabiam que estavam em desvantagem, sem armas, sem comida, sem condição alguma de saírem vitoriosos. Eles lutavam por um ideal. 


Resistência judaica

Mesmo assim, em 18 de janeiro, as tropas alemãs foram atacadas ao tentar capturar os judeus para exportação. Começava a resistência. Muitos judeus tentaram se proteger cavando esconderijos em suas casas que davam para a linha de esgoto que os levava para lugares mais seguros da cidade. No dia 19 de abril, aconteceu a batalha final. Num cenário apocalíptico, os soldados alemães iam exterminando os judeus bloco por bloco. Muitos deles optaram por cometer suicídio.
Varsóvia em chamas

Os poucos sobreviventes hoje vivem pela missão de espalhar a história dos judeus que se opuseram ao ataque alemão. O portal Terra.com traz uma entrevista muito interessante com uma das sobreviventes  que deve ser lida por todos aqueles que, assim como eu, se sentiram emocionados com os heróis que morreram numa batalha desumana.


Fontes: 



*Escrito  por Vanessa Beraldo

domingo, 12 de maio de 2013

Batalha de Stalingrado

Rendição do Exército Alemão
Em 2013, foram comemorados 70 anos da Batalha de Stalingrado, em 02 de fevereiro. Data que marcou, em 1943, a primeira grande derrota alemã, considerada pelos russos o acontecimento que salvou a Europa do nazismo.

Posição defensiva soviética
Stalingrado, que até 1925 se chamava Tsarítsin e recebera o novo nome em homenagem ao líder soviético Josef Stalin, é uma cidade russa atualmente chamada Volgogrado, por se localizar às margens do rio Volga. Desde que os alemães invadiram a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) na Operação Barbarossa, quebrando assim o pacto de não-agressão que Hitler fizera com Stalin em 1939, os nazistas eram vitoriosos, mas o Exército Vermelho resistia bravamente. Mesmo sofrendo baixas consideráveis em seu exército, o Fürher ordenava sempre que avançassem "até o último homem".

A cidade, próxima à fronteira com o Cazaquistão, era um ponto estratégico para a dominação nazista daquela parte do mundo, um pólo industrial e bélico e, além disso, era ali que a Rússia detinha grande parte de seu petróleo. Logo transformou-se no centro da guerra e, em 03 de setembro de 1942, o general Von Paulus conseguiu romper, com seus homens, as barreiras soviéticas e adentrá-la.

General Von Paulus e oficiais após a rendição
Porém, o inverno logo tornou-se incrivelmente rigoroso e esta foi a principal causa da rendição alemã, a primeira desde o início da Guerra. A batalha durou cinco meses e, mesmo que Hitler tenha sido cruel a ponto de sacrificar "até o último homem" de seu exército em uma luta que já estava praticamente perdida, o general, desobedecendo às ordens superiores, acabou por se render em 31 de janeiro de 1943. Dois dias depois, o remanescente do exérito alemão, mais de 90 mil homens exaustos, doentes e famintos entregaram suas armas.

         
O acontecimento em Stalingrado foi um dos episódios mais sangrentos da História. Estima-se que houve mais de duas milhões de mortes, dentre soldados e civis, prisioneiros ou mortos em combate, por frio ou fome, soviéticos, alemães ou de outros países envolvidos. 
Stalingrado após a batalha

Contudo, pode-se afirmar que foi nesta batalha  que o rumo da Guerra foi mudado. A partir dela, o nazismo perdia seu controle sobre o mundo.
 









Fontes: 
Wikipedia
G1
Brasil Escola
Unificado 
*Escrito por Emily Caroline
 

sábado, 11 de maio de 2013

Review - Cartas de Iwo Jima

Nome original: Letters From Iwo Jima
Gênero: Drama, História, Guerra
Elenco principal: Ken Watanabi, Kazunari Ninomiya, Tsuyoshi Ihara
Data de estreia: 20 de dezembro de 2006 (EUA), 16 de fevereiro de 2007 (BR)
Classificação Indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos
Premiações: Oscar de Melhor Edição de Som; Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro
Indicações: Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor - Clint Eastwood e Melhor Roteiro Original; Globo de Ouro de Melhor Diretor - Clint Eastwood


Pôster oficial do filme - divulgação

Cartas de Iwo Jima é um filme que une ficção e realidade. É baseado em fatos históricos ocorridos na Segunda Guerra, sobre a tomada de Iwo Jima, quando os Estados Unidos se opuseram ao Japão Imperial.

O general Tadamichi Kuribayashi (Ken Watanabe) recebe a ordem de comandar as tropas japonesas em Iwo Jima, e lá chega em junho de 1944. Os soldados na ilha sabem do trágico fim que os aguarda, pois a derrota é praticamente certa e eles somente podem encontrar a morte, mas sob o comando de Kuribayashi decidem lutar até o final, honradamente.

Durante os meses que antecedem a batalha, o general e seus subalternos escrevem cartas direcionadas aos seus parentes. É por meio da história destas cartas que os personagens do filme ganham vida e podemos ter uma visão diferenciada da Guerra, já tão explorada em filmes. A visão dos japoneses.

O filme foi produzido em 2006, simultaneamente com outro filme (na verdade, algum tempo depois, como um irmão gêmeo que nasce no dia seguinte), A Conquista da Honra (Flags of Our Fathers), do mesmo diretor. Ele conta a mesma história, mas pela perspectiva norte-americana.

Minha opinião: filme muito bom, eu indico sem medo! Pra quem, como eu e como a maioria dos brasileiros e ocidentais no geral, tinha uma visão americanizada e hollywoodiana da Guerra, é super válido poder ter um vislumbre do que aconteceu "do outro lado". Ideologicamente, não concordo com a política de "suicídio com honra" dos japoneses, muito explorada no filme, o dito haraquiri, para não morrer nas mãos do inimigo, mas este ato faz parte da cultura japonesa e não há como desprezá-lo.

Contudo, para quem não gosta de ver sangue ou mortos por todo lado, com certeza este não é o filme mais indicado. E, infelizmente (ou felizmente?), já sabemos o final do filme, pois é o mesmo final da História da Guerra em si.

Ken Watanabe - pôster oficial - divulgação
Kazunari Ninomiya - pôster oficial - divulgação

Tsuyoshi Ihara - pôster oficial - divulgação
Veja o trailer legendado (*a legenda deve ser ativada antes de o vídeo ser visto **o idioma original do filme é o japonês):

Com informações dos sites IMDBAdoro Cinema e Filmes de Cinema.

*Escrito por Emily Caroline